quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Grande Sertão: Veredas - O MUSICAL


Bruna Lombardi como Diadorim/Reinaldo na minissérie Grande Sertão: Veredas exibida em 1985 na Globo.
Foi uma verdadeira batalha conseguir os direitos autorais desta obra, também não é para menos diante de sua magnitude.
O fato é que vem aí em 2011:
GRANDE SERTÃO: VEREDAS - O MUSICAL

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Literatura

Não é novidade, pra quem me conhece, que mesmo antes de abrir a empresa eu já vinha produzindo outras peças...nas quais também atuava.

"Noite dos Assassinos", de José Triana; "Entre Quatro Paredes", de Sartre; "Quando as máquinas Param", de Plínio Marcos;
Depois a ousadia de produzir um musical: "O Primo Basílio - O Musical", de Eça de Queiróz.

Confesso que não ficarei somente nos musicais, mas adaptar literatura brasileira (ou lusobrasileira, no caso de Eça) para musical é maravilhoso. Temos muitas obras para visitar ainda!!
Agora...gostaria de comentar sobre uma obra fascinante:
GRANDE SERTÃO: VEREDAS

A maioria das pessoas que comento sobre este livro não lembra ou não sabe do que se trata. Então, vamos lembrar!!

Grande Sertão: Veredas gira em torno da história de dois personagens: Riobaldo e Diadorim.
Riobaldo, também conhecido como Tatarana ou Urutu-Branco, é o narrador-protagonista.
Diadorim é Reinaldo, a personagem esconde sua verdade identidade para vingar a família e seu pai Joca Ramiro(chefe do bando de jagunços) assassinados por Hermógenes.
Riobaldo, morador às margens do Rio São Francisco, conta sua trajetória de vida com acentos e jeitos sertanejos – uma inusitada invenção de linguagem, a um interlocutor que nunca se pronuncia, a quem ele chama “Senhor” ou “Moço”. Em sua narrativa, intérprete dos segredos das veredas, Riobaldo tece a história de sua vida – um discurso de descoberta e autoconhecimento: revelando o sertão-mundo, revela-se a si próprio, como se dissesse “o sertão sou eu” para reconhecer-se. Nessa perigosa travessia, Riobaldo confronta as forças do bem e do mal, retoma num fluxo de memória o fio de sua vida e narra as grandes lutas dos bandos de jagunços, descreve os feitos e características de diversos personagens e revela os códigos de honra e de procedimentos do sertão.

Riobaldo, após a morte de sua mãe, uma mulher pobre que vive como agregada em uma grande fazenda no interior de minas, passou a morar com seu padrinho. Decepcionado, com esse que era provavelmente seu verdadeiro pai, foge de casa. Ex-jagunço de um bando dos "sertões das gerais" (sul da Bahia, norte de Minas Gerais e norte e nordeste de Goiás), Riobaldo é levado a se juntar ao movimento jagunço ao reencontrar um amigo de infância, Diadorim.
Entretanto, segundo o próprio Riobaldo a série de aventuras que vive com o bando não lhe traz satisfação. A verdade é que com o passar do tempo passou a perceber que ama seu amigo Diadorim, e a impossibilidade de realização desse sentimento o deixa cada vez mais frustrado. O narrador gostaria de partir com seu companheiro, mas Diadorim se recusa a abandonar a jagunçagem até vingar seu pai Joca Ramiro, que foi traído e assassinado por Hermógenes, líder de um grupo rival.
Diadorim era sério, "não se fornecia com mulher nenhuma". Destemido, calado, de feições finas e delicadas, impressionava Riobaldo e exercia sobre ele grande fascínio: "Mas eu gostava dele, dia mais dia, mais gostava. Digo o senhor: como um feitiço? Isso. Feito coisa-feita. Era ele estar perto de mim, e nada me faltava. Era ele fechar a cara e estar tristonho, e eu perdia meu sossego.”
Riobaldo decide vingar a morte de Joca Ramiro, para ele uma questão de honra. Sentindo-se completamente encurralado Riobaldo resolve então fazer um pacto com o demônio, de modo que esse lhe permita matar Hermógenes e sair da situação em que se encontra. Em uma noite escura, o narrador vai, então, a uma encruzilhada. Chama o demônio pelo nome e, não recebe qualquer tipo de resposta. Não é possível afirmar com certeza se houve ou não o pacto. Essa tensão estende-se por toda a narrativa. Fato é que, depois dessa noite, o comportamento de Riobaldo se modifica radicalmente, chegando a se tornar o chefe do bando. Uma das grandes dúvidas de Riobaldo era justamente sobre a existência ou não do "Diabo", e se verdadeira a sua condição de pactuário. Durante a narrativa, vai e volta dessa crença, atitude que orna bem a inconstância desse personagem: "Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano." "O Diabo no meio da rua". Esse questionamento se interioriza, sobre o bem e o mal que habita em todos nós.

Diadorim tinha como objetivo vingar a morte do pai e consegue, após muitas lutas e andanças. Em duelo final, mata Hermógenes, mas é ferido mortalmente. Ao receber a notícia da morte do amigo, Riobaldo é tomado por dor intensa e, em desespero, estarrecido, exclama: “Meu amor”, diante do corpo desnudo a revelar o grande segredo do companheiro: Diadorim, na verdade, era uma mulher.
Após o trágico fim de Diadorim, Riobaldo desiste da vida de jagunço e adota um comportamento de devoção espiritual, orientado pelo seu compadre Quelemém. Casa-se com Otacília e torna-se proprietário, ao receber duas fazendas de herança.
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Praticamente impossível fazer um resumo da história!!! Mas para lembrar do enrredo é válido.

Fica uma foto da minissérie exibida na Globo em 1985 para vocês conhecerem um pouco mais.

Tony Ramos e Bruna Lombardi

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Agradecimento!!


Quero aproveitar este espaço para agradecer a empresa "Made in Brazil" por todo apoio fornecido ao espetáculo O Primo Basílio - O Musical e à produção.
A parceria com a Made é sinônimo de dedicação, respeito e sucesso. Não posso deixar de fora aquele que foi responsável pela comunicação e concretização desta parceria, o produtor artístico Ramon Costa da Made in Brazil.

Obrigada a todos os diretores, responsáveis e funcionários em geral que são sempre muito atenciosos.
Fico muito feliz com nossa parceria. Vida longa!


quinta-feira, 27 de maio de 2010

O Primo começou a viajar....!!!




Passamos por




Santo André, Mauá e Diadema com 3.980 espectadores.




Agradecemos a todos que prestigiaram nosso trabalho, foi maravilhoso!!






Um agradecimento especial a Diadema, onde abrimos 3 sessões extras e todas lotadíssimas!!!!!








Começamos bem 2010, depois da Copa tem mais!rsrs






Rio de Janeiro que nos espere!!!!






beijos






Ligia Paula Machado

domingo, 17 de janeiro de 2010

Indicado ao Prêmio Contigo! - Melhor Espetáculo Musical Nacional

O Espetáculo O PRIMO BASILIO - O MUSICAL, patrocinado pelo Bradesco, após realizar temporada de 5 meses em São Paulo durante 2009, foi indicado ao Prêmio Contigo! na categoria Melhor Espetáculo Musical Nacional.





Abaixo segue mais fotos. E que volte em 2010!!





beijo!



Luisa (Ligia Paula Machado) e Basílio (Luiz Araújo)





Luisa (Ligia Paula Machado) e Juliana ( Isadora Ferrite)





Cena musical de abertura - Ligia Paula Machado e Uilliam Cardoso





Luisa (Ligia Paula Machado) e Ernestinho (Jonatan Motta)






Luisa (Ligia Paula Machado) e Jorge (Álvaro Franco) na primeira temporada de 2009.













quarta-feira, 23 de setembro de 2009

segunda temporada!




Agora com alguns novos atores no elenco...

Leopoldina ....Marilice Consenza
Joana..............Fabiana Carfig
Jorge...............Luciano Andrey

que já estão arrasando no palco, venham conferir!!


Abaixo coloquei uma crítica que saiu esta semana sobre a peça!

"Pena que não sei dirigir musicais! Como é lindo ver tantas expressões artísticas no mesmo espaço cênico, no mesmo momento. Atores, cantando e dançando. Músicos, interpretando e dançando. Bailarinos, interpretando e cantando. Tantas artes deixando a platéia apaixonada.

O espetáculo que acabei de assistir, “O primo Basílio”, adaptação da obra homônima de Eça de Queiróz, me deixou repleto das emoções das mais variadas, mas que só poderiam surgir de uma experiência teatral plena.

Elenco de primeira, músicos de primeira, obra grandiosa como é grandiosa a obra de Eça de Queiróz originalmente escrita em 1878, em Portugal, agora vemos no teatro, no final dos anos 50, em pleno Rio de Janeiro, na época da Bossa Nova.

Maravilhosa experiência teatral que me transportou para outro mundo, e que como toda obra universal, para um mundo que se encontra dentro de mim. Dentro do meu pedaço mais intimo e sensível.

Os detalhes da direção impecável, a interpretação magistral dos artistas, no palco e, sem dúvida, dos artistas que trabalharam na preparação de cada detalhe: da luz ao figurino, dos arranjos musicais a voz dos atores/cantores, dos passos de dança ao cenário.

Corajosa e ousada, a peça tem adaptação de Francisca Braga e produção da, também corajosa, Ligia Paula Machado, uma garota de vinte e poucos anos, que coloca sua arte que é diversivificada e competente, também na produção de espetáculos.

Uma lei de incentivo nunca foi aplicada com tanta justiça e pertinência.

Música, dança e interpretação em comunhão com técnica e tecnologia.

Tudo na peça me levou a mais pura emoção, me debulhei em lágrimas de consternação e de felicidade ao sentir, ali naquele espaço cênico, a magia do teatro penetrando em minhas veias e em meu coração, me mostrando a vida, o mundo e o Homem da forma que só as grandes obras conseguem fazer.

O primo Basílio, espetáculo sublime que deve e merece ser visto por todos, no Teatro Brigadeiro, Av. Brigadeiro Luis Antonio, nº. 884, Bela Vista, fone 3107-5774, até 01 de novembro, sempre aos sábados as 20h30 e aos domingos as 19h. "

Escrito por: Wanderley Damaceno Sobre o autor: Pedagogo pela PUC-SP e formado pelo Conservatório Musical Carlos Gomes iniciou sua carreira artística como ator em 1986. é diretor e Ator de teatro e apresenta o programa "Espaço em Cena" na Cultura de Bolso.Org ·